"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

MEDICAMENTOS PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL E PROBLEMAS DE RETINA: PROBLEMAS DE VISÃO?

A disfunção erétil (DE), ou a incapacidade de obter ou manter uma ereção por tempo suficiente para uma atividade sexual satisfatória, pode afetar negativamente a vida de um homem. Esta condição comum tem sido associada à depressão e ansiedade e pode causar tensão no relacionamento amoroso. Os tratamentos iniciais para DE geralmente envolvem inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5is), que são um tipo de medicamento tomado por via oral e conhecido por sua eficácia na melhoria do desempenho sexual em homens com DE. PDE5is comuns incluem sildenafil (Viagra), tadalafil (Cialis), vardenafil (Levitra) e avanafil (Stendra). Apesar de sua eficácia no tratamento da DE, foram levantadas algumas preocupações sobre o PDE5 estar relacionado a problemas oculares graves, como descolamento seroso da retina (SRD), oclusão vascular da retina (RVO) e neuropatia óptica isquêmica (ION). No entanto, existe uma sobreposição significativa entre os fatores de risco para DE e os fatores de risco para eventos oculares adversos. Portanto, alguns especialistas levantam a hipótese de que quaisquer problemas oculares graves experimentados por homens que tomam PDE5is podem ter mais a ver com os fatores de risco subjacentes, e não com o uso de PDE5i. Neste momento, a ligação entre problemas oculares e o uso de PDE5i permanece obscura. Os autores de um novo estudo tiveram como objetivo investigar o risco dessas três doenças oculares (SRD, RVO e ION) em homens que receberam prescrição de PDE5is para DE versus homens que receberam prescrição de PDE5is para outras condições médicas, como hiperplasia prostática benigna (BPH, ou próstata aumentada). Os dados de saúde dos bancos de dados IBM MarketScan foram usados para analisar homens com 18 anos ou mais com DE ou HBP. Os pesquisadores então categorizaram os homens com base em seus diagnósticos e tratamentos, incluindo PDE5is. Eles identificaram quais dos homens haviam sofrido um evento ocular grave, como SRD, RVO ou ION, e análises estatísticas foram usadas para avaliar o risco dessas doenças oculares em relação aos diagnósticos e tratamentos de DE e HBP. No final, mais de 1,9 milhões de homens com DE e cerca de 2,2 milhões de homens com HBP foram incluídos neste estudo. Cerca de 32% dos pacientes com DE e 8% dos pacientes com HBP foram tratados com PDE5is. A análise descobriu que o uso de PDE5i não estava associado a doenças oculares graves em comparação com o diagnóstico de DE e outros tratamentos de DE. No entanto, à medida que a intensidade do tratamento para a DE aumentava, também aumentava o risco de ter problemas oculares. Além disso, o uso de PDE5i não foi associado a SRD e ION quando comparado ao diagnóstico de HBP e outros tratamentos de HBP. O uso de PDE5i foi associado à OVR em pacientes com HPB, mas outros tratamentos médicos para HPB, incluindo cirurgia, apresentaram riscos de OVR ainda maiores. Em última análise, isto significa que os autores do estudo não encontraram nenhuma evidência que ligasse o uso de PDE5is a doenças oculares graves, e o risco destes eventos oculares não aumentou com o uso de PDE5i em comparação com outros tratamentos para DE ou BPH. Os pesquisadores especulam que quaisquer riscos observados de eventos oculares podem estar mais relacionados a fatores de saúde compartilhados do que ao tratamento específico. No entanto, existem algumas limitações neste estudo, incluindo a dependência de dados de dispensação de medicamentos e o potencial de erros de medição em covariáveis, por isso é importante acompanhar mais pesquisas sobre este tópico.

domingo, 31 de março de 2024

SEXO PASSA DENGUE: CUIDADO PARA NÃO PEGAR!

Com um número progressivo de casos da dengue aumentando e a doença já sendo considerada uma epidemia em alguns lugares no Brasil, é importante avisar à população que a doença também pode ser transmitida pelo sexo, sem o uso de preservativos. Já foram descritos no passado, casos de homens contaminados pela denque após serem picados pelo mosquito Aedes aegypti em regiões onde o mosquito se reproduz. Há 05 anos foi descrito o caso de um homem contaminado na Tailândia e que teve confirmada a presença do vírus em atividade no esperma, ao retonar à Itália, onde não existe o mosquito. E esse vírus permaneceu ativo no esperma por até 37 dias (período que foi feito o acompanhamento). Há um outro caso descrito há 4 anos de homem contaminado pelo vírus após picada do mosquito Aedes aegypti, provavelmete em Cuba ou na República Domenicana, e que ao retornar à Espanha (onde não há o mosquito),contaminou o parceiro sexual, numa relação com penetração anal sem o uso de preservativos. Importante lembrar que há pessoas que apesar de contaminadas, ficam assintomáticas e portando o vírus. E mesmo com os sinais e sintomas da doença, que duram em média de 07 a 10 dias, depois de se sentirem curadas, ainda portam o vírus no esperma, carregando com elas o potencial de contaminar seus parceiros sexuais Além de fazer a prevenção da doença, eliminando os pontos de água parada (os famosos criadores dos ovos do mosquito), uso de repelentes, cortinados, é necessário fazer uso de preservativos por pelo menos 40 dias após o início dos sintomas ou após o diagnóstico da doença em homens contaminados pelo vírus da dengue. Vale também para as doenças zika e chikungunya

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

SEXO NO FUTURO.

Com certeza o futuro reserva boas surpresas quanto à atividade sexual dos seres humanos.A tecnologia vai inovar a forma do prazer sexual. No cenário em constante evolução da tecnologia, o seu impacto em vários aspectos da vida humana é inegável, e o domínio da sexualidade não é exceção. À medida que navegamos no século XXI, inovações como a realidade virtual (RV), os robôs sexuais e os brinquedos sexuais inteligentes estão a remodelar/remodelarão a forma como os indivíduos experienciam e expressam a sua sexualidade. É importante aprofundar as implicações destas tecnologias, explorando os seus potenciais impactos na intimidade, nos relacionamentos e nas normas sociais. Realidade Virtual: Uma Nova Fronteira para a Intimidade A realidade virtual já está se tornando popular quando se trata de jogos e entretenimento, e agora está entrando no reino da intimidade sexual. A tecnologia RV oferece aos usuários uma experiência imersiva ao criar um ambiente virtual que envolve vários sentidos. No contexto da sexualidade, a RV tem o potencial de redefinir a intimidade, fornecendo uma plataforma para casais distantes se conectarem de maneiras anteriormente inimagináveis. As plataformas habilitadas para RV permitem que os usuários criem avatares, promovendo uma sensação de presença e proximidade, apesar da separação física. Além disso, a realidade virtual foi integrada à indústria do entretenimento adulto, oferecendo aos usuários uma experiência mais imersiva e personalizada. Embora isto levante questões sobre o impacto potencial nas relações do mundo real, os proponentes argumentam que a RV pode ser uma ferramenta de exploração e fantasia dentro dos limites das relações consensuais. Robôs sexuais: companheiros artificiais na era digital O surgimento dos robôs sexuais introduz uma nova dimensão no discurso sobre tecnologia e sexualidade. Essas máquinas são projetadas para imitar o toque humano, o companheirismo e a intimidade. Embora ainda esteja em seus estágios iniciais, o desenvolvimento de robôs sexuais gerou debates sobre considerações éticas, consentimento e possíveis implicações nas relações humanas. Os defensores argumentam que os robôs sexuais poderiam fornecer companhia a indivíduos com interações sociais limitadas ou àqueles que lutam para formar relacionamentos tradicionais. No entanto, os críticos expressam preocupações sobre a objectificação da forma humana, o potencial reforço de padrões de beleza irrealistas e o impacto nas relações interpessoais. À medida que estas tecnologias continuam a avançar, as normas sociais serão inevitavelmente desafiadas, exigindo uma análise e regulamentação cuidadosas. Brinquedos sexuais inteligentes: aumentando o prazer e a conectividade Hoje em dia, até os brinquedos sexuais estão se tornando mais inteligentes. Os brinquedos sexuais inteligentes são equipados com recursos de conectividade, permitindo aos usuários controlar e personalizar suas experiências por meio de aplicativos de smartphones ou outros dispositivos. Essas inovações permitem que casais distantes mantenham uma sensação de intimidade por meio de experiências compartilhadas de uso de brinquedos sexuais inteligentes conectados ou controlados por seu parceiro. Embora a integração da tecnologia nos brinquedos sexuais tenha as suas vantagens, também levanta preocupações sobre privacidade e segurança. À medida que estes dispositivos recolhem e armazenam dados dos utilizadores, são necessárias medidas robustas de cibersegurança para proteger as informações sensíveis dos indivíduos. Encontrar um equilíbrio entre conectividade e segurança será crucial à medida que os brinquedos sexuais inteligentes se tornam mais predominantes. Conclusão O futuro do sexo está inegavelmente interligado com os rápidos avanços da tecnologia. A realidade virtual, os robôs sexuais e os brinquedos sexuais inteligentes oferecem novas possibilidades para os indivíduos explorarem e expressarem a sua sexualidade. No entanto, à medida que estas tecnologias continuam a evoluir, é essencial abordar considerações éticas, questões de privacidade e o seu impacto nas relações interpessoais.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

QUAL PERCENTAGEM DE HOMENS ESTÁ SATISFEITA COM O TAMANHO DO PRÓPRIO PÊNIS?

Se você já desejou que seu pênis tivesse um tamanho diferente, você não está sozinho. Embora não exista uma única percentagem definitiva de homens que estejam satisfeitos com o tamanho do seu pénis (uma vez que isto pode mudar ao longo do tempo e através de diferentes estudos), vários estudos sugerem que uma parte substancial dos homens tem preocupações sobre o tamanho do seu pénis e pode não fique inteiramente satisfeito. É importante observar que a satisfação com o tamanho do pênis pode variar muito entre os homens e é influenciada por fatores culturais, pessoais e psicológicos. No entanto, um estudo publicado no British Journal of Urology International em 2015 entrevistou 15.521 homens de todo o mundo e descobriu que apenas 55% dos homens estavam satisfeitos com o tamanho do seu pénis. Isto sugere que uma parcela significativa dos homens tinha preocupações ou insatisfação com o tamanho do pênis. Outro estudo publicado na JAMA Network Open em 2019 entrevistou 4.109 homens nos Estados Unidos e descobriu que aproximadamente 26,4% dos homens estavam insatisfeitos com o tamanho do pênis. Este estudo oferece uma perspetiva diferente, com uma percentagem mais baixa de homens a expressar preocupação com o seu tamanho em comparação com o estudo internacional. Ainda assim, descobriu-se que uma parcela considerável de homens estava insatisfeita com o tamanho do seu pênis. As preocupações com o tamanho do pénis podem ser uma fonte significativa de ansiedade, afetando a autoestima e o bem-estar geral dos indivíduos. Como tal, vale a pena explorar os factores que podem influenciar os sentimentos de uma pessoa sobre o tamanho do seu pénis. A seguir estão alguns dos fatores mais comuns. 1- Meios de Comunicação Social e Cultura: A representação que os meios de comunicação social fazem dos padrões corporais idealizados, incluindo o tamanho do pénis, pode ter um impacto significativo nas percepções de adequação. Particularmente na pornografia moderna, homens com pênis maiores que a média são repetidamente exibidos. Esses padrões podem levar a expectativas irrealistas e ao aumento da insatisfação entre as pessoas com pênis. 2- Comparações Sociais e de Pares: Os homens podem comparar o seu próprio tamanho com o dos outros, seja através de conversas explícitas ou indiretamente através de materiais pornográficos. Essas comparações podem contribuir para sentimentos de inadequação. 3- Autoestima e imagem corporal: A autoestima individual e a imagem corporal desempenham um papel crítico na forma como a pessoa percebe o tamanho do pênis. Aqueles com maior autoestima podem ter maior probabilidade de se sentirem satisfeitos, enquanto aqueles com menor autoestima podem ser mais propensos à insatisfação. 4- Função Sexual: A funcionalidade e o desempenho sexual são frequentemente mais importantes para a satisfação sexual do que o tamanho. Homens que vivenciam experiências sexuais positivas podem estar menos preocupados com o tamanho. No final, a questão de saber qual a percentagem de homens que estão satisfeitos com o tamanho do seu pénis é complexa, com percentagens variadas relatadas em diferentes estudos. Independentemente disso, estes resultados sugerem que um número significativo de homens pode ter preocupações ou insatisfação com o tamanho do seu pénis. É importante que os indivíduos reconheçam que a autoestima saudável, a comunicação aberta com os parceiros, a renúncia à comparação e a manutenção de uma atitude positiva em relação ao próprio corpo podem ter um impacto positivo na satisfação e no bem-estar geral. Embora as preocupações com o tamanho do pênis sejam comuns, uma vida sexual e relacionamentos pessoais gratificantes e gratificantes são mais do que o tamanho dos órgãos genitais.