Um Feliz Natal!
Feliz 2022!
Este blog destina-se ao homem gay e tem como objetivo, responder às muitas dúvidas que homens gays têm em relação às doenças sexualmente transmissíveis, às doenças da próstata, aos riscos do sexo entre homens e tudo que se relaciona ao trato genital masculino. Os posts serão respostas às perguntas que frequentemene recebo de meus pacientes e leitores.
Será que o hábito sexual do homem interfere no risco dele para ter câncer na próstata? Trabalhos realizados desde 2018 parecem evidenciar que sim. Dados como quanto mais cedo for o início da atividade sexual do homem , a quantidade de parceiros que ele tiver e o ritmo de ejaculação, seja pelo ato sexual ou pela masturbação, têm repercussão na taxa de câncer de próstata. Vamos ao que parece ocorrer:
1) Homens que têm poucos parceiros sexuais, apresentam menor diagnóstico de câncer de próstata. O risco aumenta em 1 ponto a cada 10 parceiros diferentes que ele tenha.
2) Homens que tiveram a primeira relação sexual mais tarde também apresentam menor risco e quanto mais tarde for o início da vida sexual, menor a incidência. Ou seja, homens que tiveram sua primeira relação sexual aos 16 anos têm mais risco para ter o câncer de próstata do que os que começaram aos 21 anos. Acredita-se que quanto maior for o número de parceiros, maior a chance de adquirir uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), que sabe-se que é um fator agressivo à próstata.
3) Quanto maior o for o ritmo de ejaculação, maior o benefício. A eliminação mais frequente do sêmen ajuda a colocar para fora, substâncias que ficariam retidas na próstata mais tempo e que poderiam gerar agressão ao tecido do órgão.
Todos esses dados precisam de mais estudos para se ter uma maior certeza. Sabemos que hábitos interferem no risco para o aparecimento do câncer de próstata, além dos fatores hereditários, que estão fora do controle do homem. Hábitos que devem ser adotados para minimizar o risco de se ter um câncer na próstata:
A) Dieta equilibrada.
B) Controlar o excesso de peso.
C) Atividade física regular.
D) Parar de fumar.
E) Praticar sexo seguro, objetivando diminuir os risos para de se contrair DST.
Tamanho do pênis sempre é um assunto de interesse para o homem e muitas vezes a comparação de pênis pode levar o homem a achar, que o próprio pênis poderia ser maior e/ou mais grosso. Alguns têm até a masculinidade afetada, acreditando que o pênis que têm, possa não satisfazer o parceiro sexual. Por mais que se fale sobre "tamanho normal", muitos homens com pênis dentro das medidas consideradas comuns, ainda são afetados por este distúrbio, chamado de Transtorno Dismórfico Corporal, que aqui será chamado de TDC. Eles têm pênis com medidas consideradas habituais, mas eles não se veem assim. Acredita-se que de 1 a 3% dos homens sofram de TDC.
Cada homem é único, com suas singularidades, mas um estudo que envolveu 15.000 homens, conseguiu chegar a dimensões medianas para os pênis:
FLÁCIDO= 9,16 CM
ESTICADO (semelhante ao tamanho quando ereto)= 13,23cm
Claro que há exceções: alguns são mais longos, outros menores. E mesmo com esse conhecimento, homens desenvolvem TDC, passam a evitar os contatos sexuais, podem se apresentar ansiosos, antissociais, depressivos e alguns chegam a tentar o suicídio.
Muitos procuram solucionar o que consideram um "defeito" e acabam procurando, por tratamentos que possam aumentar o tamanho dos pênis, como aparelhos extensores, cirurgias de alongamento peniano e tratamentos injetáveis para aumentar a grossura do órgão. Às vezes o insucesso dessas terapias pode até acarretar mais danos, como infecções penianas severas.
Todo homem que considere passar por uma terapia para aumento peniano, antes de tudo deve procurar aconselhamento profissional. Urologistas, Psiquiatras, Psicoterapeutas são ótimas escolhas. Saber o que é comum e aconselhamentos para melhorar a autoestima, pode fazer muita diferença.
A mudança do estilo vida permite que o homem consiga aumentar os próprios níveis de testosterona, o hormônio masculino, no sangue. A queda na produção da testosterona no corpo do homem acontece com o envelhecimento e pode ter como causa, doenças em certos órgãos como testículos, hipotálamo e glândulas pituitárias (estes últimos na área cerebral).
Os sintomas que aparecem devido à queda da testosterona são: diminuição da libido, perda de massa muscular, fraqueza e alteração no humor. A reposição hormonal reverte essas situações mas há algumas mudanças de hábito que, quando adotadas pelo homem, podem colaborar para uma melhora nos níveis de testosterona no sangue.
Melhorar a qualidade do sono: a testosterona é produzida enquanto o homem dorme. Estudos no passado já evidenciaram que após uma semana de noites mal dormidas, homens chegam a apresentar redução nos níveis de testosterona no sangue entre 10 e 15%.
1) Faça do hábito de dormir bem uma meta: procure dormir de 7 a 9 horas por dia.
2) Desligue-se de eletrônicos (smartphones, notebooks, tablets, computadores, televisão) bem antes de ir para a cama.
3) Evite consumo de cafeína e bebida alcoólica.
4) Faça atividade física regularmente.
5) Procure ter o horário para deitar para dormir e acordar no dia seguinte, sempre que possível, os mesmos.
6) Minimize o estresse: meditação, relaxamento, atividade física, um bom equilíbrio entre trabalho e lazer, organize as finanças.
7) Procure por auxílio médico se dormir tem sido um problema.
Procure manter um peso corporal saudável: quanto mais gordura no corpo, maior o consumo da testosterona para ser transformada em hormônio feminino (estrogênio), necessário à formação dos ossos do corpo. E essa transformação acontece dentro das células de gordura.
1) Procure se alimentar de frutas, vegetais, grãos e evite açúcar e alimentos processados, industrializados.
2) Cuidado com as porções, mesmo se tratando de alimentos saudáveis.
3) Exercite-se regularmente, seja ativo fisicamente.
4) Procure pessoas que possam te ajudar com o seu peso, como nutricionistas e profissionais do esporte.
Consulte-se com um médico: avalie se alguns medicamentos que você consome, podem atrapalhar na produção da testosterona.
1) Opióides para tratamento de dor crônica
2) Hormônios.
Evite anabolizantes e hormônios:
1) Esteroides e drogas que prometem melhora da performance, podem afetar a produção da testosterona.
2) Suplementos que prometem aumentar a testosterona e que muitas vezes podem ser adquiridos facilmente nas farmácias e lojas especializadas no comércio dessas substâncias. Nem sempre são efetivos e por conterem certos ingredientes nem sempre listados nos rótulos, podem interagir com outros medicamentos que o homem faz uso regularmente.
Todo homem que acredite estar apresentando sinais e sintomas que sugiram queda na produção da testosterona, deve se consultar com um médico. Exame físico e exames laboratoriais serão fundamentais para uma correta orientação.
A pressão do sangue, é mais correto dizer pressão arterial, é uma condição exercida pela pressão dos vasos sanguíneos arteriais, que levam o sangue para os órgãos. Qualquer resistência maior causada pelas paredes das artérias, faz com que a pressão arterial aumente. E o aumento da pressão pode danificar as paredes dessas artérias também e levar à formação de uma cicatriz, que na verdade funcionará como uma placa que vai dificultar a passagem do sangue.
Quando isso acontece nas artérias que levam sangue para o pênis, o fluxo de sangue pode ficar comprometido, dificultado, e não ocorrer uma ereção que seja firme.
O tratamento do hipertensão arterial também pode comprometer esse fluxo e medicamentos usados para o controle da pressão arterial (não são todos, os que mais podem comprometer são os diuréticos e beta-bloqueadores), podem ser uma causa para a impotência sexual. Mas apenas o seu médico pode avaliar se esses medicamentos podem ser substituídos por outros, que impactariam menos o fluxo de sangue para o pênis.
Nem todo homem sabe ser portador de hipertensão arterial. É importante que a pressão arterial seja aferida anualmente e há coisas que podem ser feitas para que a pressão arterial se mantenha em níveis menos comprometedores. Por exemplo: atividade física, perder o excesso de gordura corporal, abandonar o tabagismo, consumir bebidas alcoólicas de forma moderada, evitar alimentos muito salgados (principalmente os industrializados que usam o sódio, que é sal, para a conservação dentro das embalagens). Evitar o estresse também é um bom caminho e atividades físicas, lazer, meditação ajudam e muito.
Para alguns homens, o sexo pode ser menos prazeroso com o envelhecimento. Independente da orientação sexual. E nas mulheres, pode ser mais frequente devido à menopausa.
Mas nem todo mundo é afetado pelo envelhecimento. Há alguns casais que acreditam que, com o envelhecimento, até melhora por questões de intimidade e maior liberdade, sem filhos ou parentes por perto.
Algumas situações que podem fazer o homem ter menos prazer com o sexo ao envelhecer:
1) Queda na produção do hormônio masculino: a testosterona. Pode levar a disfunção erétil, maior fadiga e queda da libido.
2) Saúde: doenças que aparecem no envelhecimento como diabetes, doenças cardíacas e artrite, assim como efeito colateral com os medicamentos usados para tratar essas doenças.
3) Solidão: seja por opção, seja pela perda do companheiro ou por causa de uma separação e não se sentem seguros para se envolver num relacionamento novamente, ou até pela primeira vez.
4) Rotina do casal: a familiaridade com o parceiro com quem se vive por muito tempo, pode dificultar a expressão das necessidades e das vontades para realizar novas experiências sexuais.
5) Depressão: seja pela própria condição de envelhecer, que pode ser muito difícil para alguns. Seja pelo luto devido à perda de um companheiro, seja pela falta das atividades que antes o alegravam.
6) Ansiedade na hora do desempenho sexual: a vontade de suprir a necessidade de um parceiro e não conseguir, principalmente se é uma nova relação.
7) Imagem corporal: muitos acreditam que as mudanças no corpo decorrente do envelhecimento, podem comprometer o desejo que os possíveis parceiros poderiam ter por ele. Causa ansiedade.
Mas como disse, para alguns o sexo pode até melhorar com o envelhecimento. Se havia outras pessoas morando na mesma casa, como filhos ou pais, pode haver uma maior liberdade com a saída deles. Ou o desejo mútuo do casal em sempre inovar, procurar novas ações que possam manter a libido em
Os tipos de sangue humano, são: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-,O+ e O-
A classificação é feita de acordo com a presença de anticorpos e antígenos presente no sangue do homem. Antígenos são os que agridem o corpo do homem e anticorpos são as defesas. Os antígenos são substâncias que invadem o corpo e ativam a ação do sistema imunológico, que leva à resposta protetora com ação dos anticorpos.
Saber o tipo sanguíneo é de importância vital, uma vez que a transfusão de sangue pode salvar vidas e requer compatibilidade de sangue entre doadores e receptores.
Voltando ao assunto do trabalho, todos eles preencheram um formulário conhecido como IIEF (Index of Erectile Function= Índice de "Função" Sexual, seria uma boa tradução para a sigla). Percebeu-se que homens que tinham grupo sanguíneo O, fosse positivo ou negativo, apresentavam escores maiores, indicando uma melhor performance sexual com ereções melhores. Esses resultados levaram os pesquisadores a concluir que homens com tipo sanguíneo A, B e AB tinham um maior risco para desenvolver disfunção erétil.
Esses resultados não indicam que homens com esses tipos sanguíneos desenvolverão disfunção erétil e tão pouco garante aos do grupo O, proteção contra a impotência sexual.
Sempre é importante que a vida sexual do homem sofre as seguintes influências:
1) POSITIVAS: estilo de vida saudável com boa alimentação, prática de atividade física individualizada, idade.
2) NEGATIVAS: doenças associadas como Diabetes Insuficiência Cardíaca e terapias contínuas com substâncias como antidepressivos.
No aparecimento de dificuldades para ter um ato sexual, homens devem recorrer a um atendimento médico.
Muitos que se envolvem na prática do sadomasoquismo são relutantes quanto a informar seu médico sobre isso. Num estudo realizado no estado da Califórnia nos Estados Unidos, no qual participaram 114 indivíduos que se declaravam sadomasoquistas, 44% precisaram recorrer a um atendimento médico após o ato, mas apenas 38% deles relatou ao médico que o atendeu, a prática do sadomasoquismo.
Os motivos para não contar estavam relacionados ao receio de uma interpretação negativa, já que muitas pessoas não têm uma mente aberta para práticas sexuais que envolvam múltiplos parceiros e atos sadomasoquistas. E no caso dos Estados Unidos, sempre há o receio de que possam achar que as lesões poderiam ser decorrentes de abuso sexual familiar, o que levaria à uma investigação policial.
Devido a esses receios, muitos pacientes podem mentir para os médicos, retardar uma procura por assistência médica, ou até mesmo evitá-la, e recorrer por informações na internet que os possam ajudar, o que nem sempre é seguido por bons resultados.
Mas o estudo também mostrou que muitos conseguiam ter uma ótima relação médico-paciente e se sentiam muito a vontade para contar tudo. É importantíssimo que você tenha um médico que conheça tudo sobre você, com quem você se sinta tranquilo para relatar tudo que aconteceu. Nem sempre é fácil encontrar esse profissional, mas as indicações dos seus amigos são sempre uma boa dica. Ou até mesmo encontrar essas referências junto à comunidade habituada à prática do sadomasoquismo.
Não existe menopausa masculina como a que ocorre na mulher. Mas a partir dos 30 anos, o homem começa a ter uma diminuição na produção do hormônio masculino testosterona. E por esse motivo, que a "menopausa masculina" é mais denominada de síndrome da deficiência de testosterona ou deficiência androgênica ou Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino.
Ao contrário da mulher, a diminuição da produção da testosterona nem sempre leva à esterilidade e mesmo em idade avançada, o homem tende a permanecer fértil e pode assim gerar filhos.
As queixas mais frequentes do homem com deficiência de testosterona, são: queda da libido, dificuldade para a ereção, desânimo e/ou depressão, variação de humor, fadiga, dificuldade para dormir, perda de massa muscular e óssea, crescimento das mamas. Entretanto, nem todos os homens referem essas queixas.
Porém, nem sempre essas queixas são apenas decorrentes da diminuição da produção de testosterona. Situações especiais, como efeito colateral de alguns medicamentos, mau funcionamento da glândula tireoide, apneia do sono, também podem acarretar as mesmas queixas e por isso, diante de tais situações o homem deve ouvir um aconselhamento médico.
No caso da deficiência de testosterona, paralelo ao tratamento para normalizar os níveis (gel tópico, via oral, injetável), mudanças de estilo de vida podem aliviar essa queixas, tais como atividade física, melhorar a qualidade do sono, ingesta de alimentos mais saudáveis, ações que diminuam o estresse e ajuste de medicamentos que possam estar contribuindo para as queixas.
Se você ouvir a expressão "menopausa masculina", esqueça tudo que te remeta à ideia do quadro na mulher, mas tenha ciência de que com o envelhecimento, ocorre diminuição da produção de testosterona e podem aparecer sintomas como os relatados acima.
O Reino Unido tem uma política muito aberta e protetora à comunidade LGBT. Um estudo realizado em 2019, perguntou aos homens entrevistados qual era o tamanho dos pênis deles. No mesmo estudo, foi perguntado qual era a orientação sexual do entrevistado. O estudo constatou que os homens que se declararam gays, também eram os que tinham os pênis maiores.
Existem algumas
particularidades do homem gay, embora que fique claro que isso não é uma
regra para todos, que leva os cientistas a acreditar que haja uma
informação genética característica.
Por exemplo, você sabia
que quando o homem gay é comparado com o homem heterossexual, percebe-se
que na maioria das vezes o homem gay tem um pênis não só maior, como
também com maior diâmetro?
E que há uma tendência do homem gay a ser canhoto ou até mesmo ambidestro?
Quando observam-se as
áreas emotivas na região cerebral do homem gay, essas áreas são muito
mais parecidas com as áreas da mulher heterossexual do que com as áreas
do homem heterossexual?
Pois é, veja se você se
inclui numa dessas particularidades. E certamente deve conhecer outros
homens gays onde essas particularidades também existem.
Ah, e há planos para que esse estudo seja realizado no Brasil. Então prepare-se para respondê-lo, caso seja selecionado.
A testosterona, que é o hormônio masculino responsável pelo aparecimento da libido, começa a ser produzida na puberdade e o declínio de produção ocorre a partir dos 30 anos, sendo que anualmente há uma diminuição de 1%. A diminuição na qualidade da ereção, alterações de humor e uma fraqueza física podem também começar a aparecer em decorrência disso.
Sabe-se que investir em qualidade de vida, como dietas saudáveis, atividade física individualizada, podem oferecer melhora dessas queixas acima, como decorrência da queda hormonal.
Entretanto, nem sempre a queda hormonal é a principal causa para a queda da libido associado ao envelhecimento do homem e às vezes há causas mais evidentes, como:
1) Doenças como Diabetes e de origem cardiológicas.
2) Medicamentos de uso contínuo (antidepressivos, para controle de pressão arterial do sangue, opióides como analgésicos).
3) Distúrbios de comportamento como ansiedade, depressão, estresse do dia-a-dia com doenças familiares, dificuldades financeiras, problemas de relacionamento.
Nem
todo homem se queixa de queda do desejo pelo sexo com o envelhecimento,
embora a maioria relate. Sabe-se que investir em qualidade de vida e
manter-se o mais saudável possível, são condições que podem ter um
impacto positivo na qualidade sexual do homem. Invista nisso!
Ereções noturnas enquanto o homem está dormindo, são comuns de ocorrerem, até mesmo enquanto são crianças. Ocorre numa fase de sono profundo, chamada de fase REM (movimento rápido dos olhos), e se o homem acorda nessa fase, ou logo após o término dela, é possível que esteja em ereção. Mas a falta desse tipo de ereção não significa ter um problema.
Sabemos que os problemas de ereção podem ser de origem física e/ou emocional. Quando o homem informa ao médico que essas ereções ainda existem, mesmo com menor frequência, a probabilidade de haver um fator emocional é importante.
Ereções dependem de bons níveis de hormônio masculino (testosterona), bom funcionamento dos vasos sanguíneos e dos nervos que geram a ereção. Problemas emocionais também tendem a atrapalhar as ereções.
Mas se você está preocupado com a qualidade e quantidade de ereções que tem tido e não tem mais observado ereções matinais, procure um médico e exponha o problema.
As ereções do pênis dependem de um bom fluxo de sangue para o órgão e boa integridade dos nervos que comandam esse processo. Mudanças de estilo de vida podem interferir positivamente nesses mecanismos e assim melhorar a atividade sexual masculina. Vamos a elas:
1) Atividade física: homens que se exercitam regularmente relatam melhora no desempenho sexual. A atividade física melhora a circulação do sangue, para o pênis inclusive. Consulte um médico para saber que tipos de exercícios físicos são recomendados para você.
2) Manter um peso corporal saudável: a obesidade tende a danificar os vasos sanguíneos. Homens obesos relatam melhora no desempenho sexual quando ocorre perda de peso. A perda de peso, além de melhorar a autoconfiança, diminui inflamações que podem comprometer o funcionamento dos vasos sanguíneos, melhora a depressão e aumenta os níveis de testosterona no sangue.
3) Tabagismo: PARE DE FUMAR, se for o seu caso. O tabagismo leva à impotência sexual por danificar vasos sanguíneos e com isso comprometer a chegada de sangue ao pênis. Homens que param de fumar, costumam relatar melhora no desempenho sexual.
4) Dieta saudável: rica em frutas, legumes, grãos, peixes e azeite de oliva, que é a base da dieta Mediterrânea. Observa-se esse tipo de dieta em homens que não se queixam de impotência sexual.
5) Controle os níveis de açúcar no sangue: homens com Diabetes têm comprometimento dos vasos sanguíneos e dos nervos envolvidos na transmissão dos impulsos para que ocorra a ereção. E além desses danos, o excesso de açúcar no sangue pode interferir na produção do óxido nítrico, substância necessária ao mecanismo de ereção.
6) Depressão: um fato leva ao outro- depressão causa impotência sexual ou pode ser decorrente da dificuldade para o ato. Medicamentos ajudam, mas há se tomar cuidado com efeitos colaterais de algumas terapias, que podem agravar a dificuldade sexual. O psiquiatra precisa saber, caso você sofra do problema.
7) Ser sexualmente ativo: sim, fazer sexo é fator determinante. Homens que fazem sexo com intervalo superior a uma semana, reclamam mais de dificuldade para o ato sexual, do que homens que têm relações pelo menos uma vez por semana.
8) Bicicleta: ciclistas têm maior risco para desenvolver impotência sexual, uma vez que a compressão que o selim provoca na região do períneo (região entre o ânus e a bolsa escrotal), pode comprometer o fluxo do sangue para os nervos que controlam a ereção. Se ao andar de bicicleta você sente dormência por baixo do escroto, é bom tomar cuidado. Hoje já selins vazados, acolchoados, justamente para minimizar esse efeito.
Ficam aqui dicas boas para quem está sofrendo de dificuldade para ter um ato sexual. Mudanças de comportamento, caso possam ser realizadas, trazem melhora no desempenho sexual.
Muitos homens se esforçam para segurar o orgasmo e com isso retardar a ejaculação, estendendo o máximo possível o prazer durante o ato sexual. Sabemos que a ejaculação rápida, também conhecida como ejaculação precoce, é um problema a ser encarado. Algumas técnicas são usadas para melhorar um quadro de ejaculação que se apresenta de forma muito rápida e as mesmas podem ser utilizadas por qualquer homem que deseje retardar a ejaculação. Vamos falar um pouco sobre elas:
1) Mindfulness: o método, conhecido como pensar em outra coisa para desviar a atenção dos problemas, também pode ser usado para retardar a ejaculação. Ou seja, pensar em algo que te distraia enquanto tem o ato sexual, concentrar-se na forma de respirar, observar odores, temperatura. Vale qualquer atitude que tire o seu foco do ato sexual.
2) Masturbação: masturbar-se antes do ato sexual pode diminuir a excitação e assim fazer com o que a ejaculação, demore mais para ocorrer na hora da transa.
3) Preservativos:
já sabemos que o preservativo diminui a sensibilidade do pênis e com
estímulos menos intensos, a ejaculação pode demorar mais para ocorrer.
4) Método Parar-Recomeçar: o método consiste em parar o ato sexual na hora que o homem perceber que vai ejacular, aguardar 30 segundos aproximadamente e reiniciar o ato. Repetir quantas vezes forem necessárias, até o momento que o homem desejar chegar ao orgasmo.
5) Método de compressão: semelhante ao método acima, só que além de parar o ato sexual, comprimir com os dedos a ponta do pênis por 30 segundos e depois recomeçar o ato. Repetir quantas vezes desejar, até o momento que quiser ejacular.
O tratamento da ejaculação rápida tende a responder a essas dicas descritas acima, mas às vezes há necessidade de tratamento medicamentoso e até mesmo terapia. Os métodos citados podem ajudar o homem a manter-se mais tempo excitado durante um ato sexual.