Sim, o transplante de pênis é possível e já foi realizado algumas vezes. Os pacientes que necessitaram desse tipo de transplante foram vítimas de acidentes que acometeram o pênis e os doadores foram cadáveres, respeitando compatibilidade de sangue, cor e idade. Como há risco de rejeição, é necessário o tratamento para minimizar os riscos desse insucesso. A cirurgia é bem complexa pois o cirurgião precisa reconstruir uma complexa rede de nervos e vasos sanguíneos.
O primeiro caso realizado foi em 2014 na África do Sul, em seguida em 2017 nos Estados Unidos e de novo na África do Sul em 2017. Há relato de um caso na China em 2006, mas devido à incapacidade do receptor aceitar a nova condição, o enxerto foi retirado. Os pacientes referiram normalização da micção e da atividade de ereção que variou entre meses e anos. Um deles já engravidou a parceira.
Esse tipo de transplante ainda é um procedimento muito novo e muito ainda há para se aprender e evoluir. Em 2018 foi relatado um transplante nos Estados Unidos de pênis e escroto, sem os testículos. O procedimento ainda não é utilizado nas situações de cirurgia para mudança de sexo.
Este blog destina-se ao homem gay e tem como objetivo, responder às muitas dúvidas que homens gays têm em relação às doenças sexualmente transmissíveis, às doenças da próstata, aos riscos do sexo entre homens e tudo que se relaciona ao trato genital masculino. Os posts serão respostas às perguntas que frequentemene recebo de meus pacientes e leitores.
"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
"Jelqing" para aumento do pênis.
A técnica de Jelqing, que parece uma "ordenha do pênis", promete aumento do pênis e nada mais é do que uma "uma massagem com estiramento" do pênis com os dedos formando um círculo, como na foto ao lado, da base do pênis até o início da glande, num estado de quase ereção total.
Com a mão direita ele forma o anel, com a mão esquerda ele traciona o pênis pela glande e faz uma compressão por todo o comprimento do pênis, menos a glande, visando aumentar o fluxo de sangue para o órgão, ao mesmo tempo que exerce um alongamento com tração. Depois, inverte as mãos, ou seja, traciona com a direita e forma o anel com a esquerda para iniciar a técnica. Importante utilizar um gel, um lubrificante para facilitar a manobra de "escorregar" o anel formado com os dedos da base à extremidade do pênis, até a glande. Há homens que chegam gastar 20 minutos aplicando a técnica.
A técnica promete aumento de pelo menos 0,5cm no tamanho do pênis, mas sempre há uma expectativa maior do paciente, não parece ser eficiente e algumas complicações podem acontecer. Por exemplo, o homem pode comprimir e tracionar o pênis com muita intensidade, gerando lesões no tecido interno do órgão que ao cicatrizarem, podem causar desvios (curvaturas, afundamentos localizados) na hora da ereção, situação conhecida como Doença de Peyronie.
Com a mão direita ele forma o anel, com a mão esquerda ele traciona o pênis pela glande e faz uma compressão por todo o comprimento do pênis, menos a glande, visando aumentar o fluxo de sangue para o órgão, ao mesmo tempo que exerce um alongamento com tração. Depois, inverte as mãos, ou seja, traciona com a direita e forma o anel com a esquerda para iniciar a técnica. Importante utilizar um gel, um lubrificante para facilitar a manobra de "escorregar" o anel formado com os dedos da base à extremidade do pênis, até a glande. Há homens que chegam gastar 20 minutos aplicando a técnica.
A técnica promete aumento de pelo menos 0,5cm no tamanho do pênis, mas sempre há uma expectativa maior do paciente, não parece ser eficiente e algumas complicações podem acontecer. Por exemplo, o homem pode comprimir e tracionar o pênis com muita intensidade, gerando lesões no tecido interno do órgão que ao cicatrizarem, podem causar desvios (curvaturas, afundamentos localizados) na hora da ereção, situação conhecida como Doença de Peyronie.
Assinar:
Postagens (Atom)