Será que o hábito sexual do homem interfere no risco dele para ter câncer na próstata? Trabalhos realizados desde 2018 parecem evidenciar que sim. Dados como quanto mais cedo for o início da atividade sexual do homem , a quantidade de parceiros que ele tiver e o ritmo de ejaculação, seja pelo ato sexual ou pela masturbação, têm repercussão na taxa de câncer de próstata. Vamos ao que parece ocorrer:
1) Homens que têm poucos parceiros sexuais, apresentam menor diagnóstico de câncer de próstata. O risco aumenta em 1 ponto a cada 10 parceiros diferentes que ele tenha.
2) Homens que tiveram a primeira relação sexual mais tarde também apresentam menor risco e quanto mais tarde for o início da vida sexual, menor a incidência. Ou seja, homens que tiveram sua primeira relação sexual aos 16 anos têm mais risco para ter o câncer de próstata do que os que começaram aos 21 anos. Acredita-se que quanto maior for o número de parceiros, maior a chance de adquirir uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), que sabe-se que é um fator agressivo à próstata.
3) Quanto maior o for o ritmo de ejaculação, maior o benefício. A eliminação mais frequente do sêmen ajuda a colocar para fora, substâncias que ficariam retidas na próstata mais tempo e que poderiam gerar agressão ao tecido do órgão.
Todos esses dados precisam de mais estudos para se ter uma maior certeza. Sabemos que hábitos interferem no risco para o aparecimento do câncer de próstata, além dos fatores hereditários, que estão fora do controle do homem. Hábitos que devem ser adotados para minimizar o risco de se ter um câncer na próstata:
A) Dieta equilibrada.
B) Controlar o excesso de peso.
C) Atividade física regular.
D) Parar de fumar.
E) Praticar sexo seguro, objetivando diminuir os risos para de se contrair DST.
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