"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

sábado, 26 de outubro de 2024

COMO PROLONGAR O ATO SEXUAL.

Se tem uma coisa que escuto com  frequência, é que o homem gay acha que tem o orgasmo muito rápido. E muitos querem encontrar uma solução para isso.
Como causa, há desde um simples fato, como uma novidade (um novo companheiro, um lugar diferente), até distúrbios de comportamento, como ejaculação rápida.

Para o homem que deseja prolongar o ato sexual, postergando o orgasmo, lançamos mão de atos e medicamentos.

Quanto aos atos, é importante reconhecer as situações que levam a um orgasmo mais rápido. Reconhecendo-os, há uma informação que já faz com que a sua ansiedade diminua e consequentemente, a rapidez do orgasmo também. Avalie seu companheiro, veja o que ele veste no momento, a atitude dele e administre o que pode aumentar a sua excitação. Veja se o local e a situação contribuem para um ato sexual mais relaxado.

Quanto às terapias, hoje em dia temos muitos medicamentos que interferem no ato da ejaculação, sendo os antidepressivos, as drogas mais usadas. Mas também temos os ansiolíticos e as drogas que melhoram a qualidade da rigidez peniana e que também interferem, postergando o orgasmo.

Um dos grandes avanços no tratamento da ejaculação precoce, por exemplo, foi a descoberta do antidepressivo dapoxetina (no Brasil só está disponível por manipulação laboratorial. Na Clínica CZ, temos uma farmácia de manipulação que a prepara para os nossos pacientes) que pode ser tomado somente nas horas que antecedem o ato sexual, ao contrário dos outros antidepressivos que para atuarem retardando a ejaculação, necessitam ser administrados diariamente.

Às vezes é necessário um coquetel de medicamentos para que consigamos fazer que nosso paciente retarde o orgasmo, mas a maioria deles reage muito bem e se sente satisfeito com o resultado. E com o tempo, esse coquetel acaba sendo desnecessário. E lembre-se: o ato sexual é uma atividade aeróbica. Portanto prepare-se para ele tendo uma atividade física regular e adotando hábitos de vida saudáveis.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

POR QUÊ PÊNIS PODEM DIMINUIR DE TAMANHO?

A maioria dos homens se importa com o tamanho do seu pênis. Todas às vezes que posto assunto relacionado ao tamanho do pênis, o número de views às postagens batem recordes. Esse fato passa a ser um problema quando isso incomoda o paciente e às vezes o pênis apenas parece estar menor. Vou citar algumas situações que podem contribuir para a diminuição do tamanho do pênis e você notará que algumas situações são administráveis.

1) Aumento do peso corporal: quando há um acúmulo de gordura na região onde o pênis se implanta, esse excesso de tecido adiposo pode "enterrar" o pênis e em situações extremas o pênis até desaparece. Situação que se reverte com a perda de peso e às vezes até uma lipo-aspiração é necessária para a remoção da gordura em excesso. Com isso, o pênis reaparece.

2) Tabagismo: fumar altera os vasos sanguíneos e compromete a chegada do sangue nos órgãos. Como o pênis depende, e muito, de um bom fluxo de sangue, o homem que fuma pode comprometer essa dinâmica. Parar de fumar sempre ajuda.

3) Medicamentos: drogas como finasterida (muito usada para controle do crescimento da próstata e para diminuir a queda dos cabelos), dutasterida (droga com a mesma finalidade da finasterida, porém mais atual), antipsicóticos e antidepressivos podem comprometer o tamanho do pênis. Esse problema deve ser discutido com o médico prescritor antes de interromper a terapia por conta própria.

4) Envelhecimento: nesse processo há diminuição na produção da testosterona e também no fluxo de sangue. Muitas vezes ocorre lentamente e pode ser imperceptível ao homem.

5) Prostatectomia: que é a cirurgia para a retirada da glândula chamada próstata. Há medidas que podem ser tomadas logo após a cirurgia para diminuir essa possibilidade. Muitas vezes após um ano de cirurgia, o tamanho do pênis volta ao normal, mas isso não é garantido.

sábado, 24 de agosto de 2024

NÃO SE DEIXE SER HUMILHADO POR UM MÉDICO HOMOFÓBICO!

Hoje vou escrever sobre um assunto muito delicado: homofobia na Medicina. E se escrevo, é poque tenho relatos diversos de atitude de homofobia citados pelos meus pacientes.

No Brasil homofobia é crime, mas alguns colegas médicos parecem desconhecer isso ou no alto do pedestal da profissão, se consideram aptos a dar conselhos e repreender pacientes pela orientação sexual que têm, imunes a qualquer retaliação.

O médico tem que estar pronto para ouvir sua queixa, colher informações, te examinar com todo o respeito como qualquer paciente merece e depois, conversar contigo, expondo hipóteses de diagnóstico e possíveis tratamentos.

Escuto de pacientes situações em que médicos passam sermão quando eles expõem a orientação sexual. 

Há médicos que mal continuam a conversa e já vão querendo terminar a consulta rapidamente. 

Há outros que fazem insinuações com piadinhas constrangedoras e de mau gosto, na hora de um exame de próstata. 

E há aqueles que já vão logo solicitando exame de HIV, pois acham que todo homem gay é soropositivo para o vírus HIV.

Se você foi, ou se um dia for, vítima de uma atitude como essa, denuncie ao Conselho Regional de Medicina de seu estado. Hoje em dia na maioria das cidades do Brasil há profissionais que irão te atender com o maior respeito e muito preparados com as situações difíceis, particulares do sexo entre homens, que podem acontecer.

domingo, 16 de junho de 2024

EJACULAÇÃO PRECOCE: A ANATOMIA DO PÊNIS PODE SER UM FATOR!

A ejaculação precoce (PE), uma condição em que um homem ejacula mais cedo do que ele ou sua parceira gostaria durante a atividade sexual (em menos de 2-3 minutos), afeta muitos homens globalmente. No entanto, suas causas não são totalmente claras. Vários fatores, tanto físicos quanto psicológicos, contribuem para a EP. Pesquisas anteriores exploraram ligações entre EP e atributos físicos, como comprimento do pênis e cicatrizes de circuncisão, mas não analisaram terminações nervosas na cabeça do pênis ou glande. O ultrassom peniano, comumente usado para outros problemas de saúde sexual, como a doença de Peyronie e a disfunção erétil, também pode lançar luz sobre a PE. Os autores de um novo estudo levantaram a hipótese de que, à medida que o volume da glande aumenta, também pode haver probabilidade de EP, potencialmente ligada às terminações nervosas na cabeça do pênis. Em seu estudo, os autores buscaram usar a ultrassonografia peniana para investigar essa conexão pela primeira vez. Este estudo investigou PE em 140 homens heterossexuais sexualmente ativos com idades entre 18 e 62 anos. Os participantes foram divididos igualmente em um grupo de estudo de homens que haviam sido diagnosticados com PE em um ambulatório entre junho de 2021 e junho de 2022 e um grupo controle de homens sem problemas de ejaculação. Entre o grupo de EF, 20 tinham EP ao longo da vida e 50 haviam adquirido EP. Os pesquisadores mediram várias características físicas dos participantes, incluindo comprimento e perímetro peniano, usando ultrassom peniano. A PE foi avaliada por meio de tempos de latência de ejaculação autorreferidos e questionários validados. Além disso, a rigidez peniana foi avaliada por meio de ultrassonografia com Doppler e elastografia. Embora o comprimento e a circunferência peniana não tenham diferido significativamente entre os grupos, o volume peniano da glande foi maior no grupo de EF vitalícia do que nos grupos de EF adquirido e controle. A análise de regressão logística mostrou que o maior volume da glande aumentou o risco de EP ao longo da vida em comparação com os grupos PE adquirida e controle. Este estudo destaca uma associação significativa entre PE ao longo da vida e maior volume da glande, sugerindo uma ligação potencial entre o tamanho da glande e a PE ao longo da vida. Embora a elastografia peniana não tenha encontrado relação direta entre rigidez tecidual e EP, estudos anteriores sugerem hipersensibilidade peniana como uma possível causa.
Apesar das limitações, este estudo ressalta a importância de novas pesquisas, especialmente com testes neurológicos, para validar esses achados e compreender os complexos mecanismos da ejaculação precoce. Esses achados também sugerem que as técnicas de ultrassom podem auxiliar no diagnóstico e compreensão da EP, potencialmente levando a melhores abordagens de tratamento.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

PRECISO REPOR TESTOSTERONA?

Repor a testosterona depende dos sintomas que você apresenta. Existem duas formas de saber se os níveis de testosterona estão normais: 1) Exame de sangue para a dosagem 2) Sinais e sintomas: dificuldade para a ereção, queda da libido, sinais de fadiga, queda do humor e até depressão. Mas como não são específicos, a avaliação médica com exames se faz necessária. A queda dos níveis de testosterona é gradual no envelhecimento do homem, começando a partir dos 40 anos. Começa a diminuir a energia do dia-a-dia, desânimo, humor instável, A reposição da testosterona é uma opção quando os níveis estão baixos, objetivando levar os níveis no sangue para a normalidade. O que se espera com o tratamento? Não existe uma regra pois os homens são diferentes e respondem cada um de uma forma. Muitos informam melhora dos níveis de energia do dia-a-dia, melhora da libido e qualidade das ereções penianas. Testosterona também aumenta a densidade dos ossos, a massa muscular, a redistribuição da gordura no corpo e uma observação muito frequente: melhora do humor e da qualidade de vida. A maioria dos pacientes que iniciam a reposição da testosterona, espera uma resposta imediata com o tratamento, mas ela pode levar pelo menos 3 meses para ser observada. É importante aguardar esse tempo. Cada paciente vai responder de uma forma, mas quanto menor for o nível de testosterona, mais cedo será a observação da melhora do quadro.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

MEDICAMENTOS PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL E PROBLEMAS DE RETINA: PROBLEMAS DE VISÃO?

A disfunção erétil (DE), ou a incapacidade de obter ou manter uma ereção por tempo suficiente para uma atividade sexual satisfatória, pode afetar negativamente a vida de um homem. Esta condição comum tem sido associada à depressão e ansiedade e pode causar tensão no relacionamento amoroso. Os tratamentos iniciais para DE geralmente envolvem inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5is), que são um tipo de medicamento tomado por via oral e conhecido por sua eficácia na melhoria do desempenho sexual em homens com DE. PDE5is comuns incluem sildenafil (Viagra), tadalafil (Cialis), vardenafil (Levitra) e avanafil (Stendra). Apesar de sua eficácia no tratamento da DE, foram levantadas algumas preocupações sobre o PDE5 estar relacionado a problemas oculares graves, como descolamento seroso da retina (SRD), oclusão vascular da retina (RVO) e neuropatia óptica isquêmica (ION). No entanto, existe uma sobreposição significativa entre os fatores de risco para DE e os fatores de risco para eventos oculares adversos. Portanto, alguns especialistas levantam a hipótese de que quaisquer problemas oculares graves experimentados por homens que tomam PDE5is podem ter mais a ver com os fatores de risco subjacentes, e não com o uso de PDE5i. Neste momento, a ligação entre problemas oculares e o uso de PDE5i permanece obscura. Os autores de um novo estudo tiveram como objetivo investigar o risco dessas três doenças oculares (SRD, RVO e ION) em homens que receberam prescrição de PDE5is para DE versus homens que receberam prescrição de PDE5is para outras condições médicas, como hiperplasia prostática benigna (BPH, ou próstata aumentada). Os dados de saúde dos bancos de dados IBM MarketScan foram usados para analisar homens com 18 anos ou mais com DE ou HBP. Os pesquisadores então categorizaram os homens com base em seus diagnósticos e tratamentos, incluindo PDE5is. Eles identificaram quais dos homens haviam sofrido um evento ocular grave, como SRD, RVO ou ION, e análises estatísticas foram usadas para avaliar o risco dessas doenças oculares em relação aos diagnósticos e tratamentos de DE e HBP. No final, mais de 1,9 milhões de homens com DE e cerca de 2,2 milhões de homens com HBP foram incluídos neste estudo. Cerca de 32% dos pacientes com DE e 8% dos pacientes com HBP foram tratados com PDE5is. A análise descobriu que o uso de PDE5i não estava associado a doenças oculares graves em comparação com o diagnóstico de DE e outros tratamentos de DE. No entanto, à medida que a intensidade do tratamento para a DE aumentava, também aumentava o risco de ter problemas oculares. Além disso, o uso de PDE5i não foi associado a SRD e ION quando comparado ao diagnóstico de HBP e outros tratamentos de HBP. O uso de PDE5i foi associado à OVR em pacientes com HPB, mas outros tratamentos médicos para HPB, incluindo cirurgia, apresentaram riscos de OVR ainda maiores. Em última análise, isto significa que os autores do estudo não encontraram nenhuma evidência que ligasse o uso de PDE5is a doenças oculares graves, e o risco destes eventos oculares não aumentou com o uso de PDE5i em comparação com outros tratamentos para DE ou BPH. Os pesquisadores especulam que quaisquer riscos observados de eventos oculares podem estar mais relacionados a fatores de saúde compartilhados do que ao tratamento específico. No entanto, existem algumas limitações neste estudo, incluindo a dependência de dados de dispensação de medicamentos e o potencial de erros de medição em covariáveis, por isso é importante acompanhar mais pesquisas sobre este tópico.

domingo, 31 de março de 2024

SEXO PASSA DENGUE: CUIDADO PARA NÃO PEGAR!

Com um número progressivo de casos da dengue aumentando e a doença já sendo considerada uma epidemia em alguns lugares no Brasil, é importante avisar à população que a doença também pode ser transmitida pelo sexo, sem o uso de preservativos. Já foram descritos no passado, casos de homens contaminados pela denque após serem picados pelo mosquito Aedes aegypti em regiões onde o mosquito se reproduz. Há 05 anos foi descrito o caso de um homem contaminado na Tailândia e que teve confirmada a presença do vírus em atividade no esperma, ao retonar à Itália, onde não existe o mosquito. E esse vírus permaneceu ativo no esperma por até 37 dias (período que foi feito o acompanhamento). Há um outro caso descrito há 4 anos de homem contaminado pelo vírus após picada do mosquito Aedes aegypti, provavelmete em Cuba ou na República Domenicana, e que ao retornar à Espanha (onde não há o mosquito),contaminou o parceiro sexual, numa relação com penetração anal sem o uso de preservativos. Importante lembrar que há pessoas que apesar de contaminadas, ficam assintomáticas e portando o vírus. E mesmo com os sinais e sintomas da doença, que duram em média de 07 a 10 dias, depois de se sentirem curadas, ainda portam o vírus no esperma, carregando com elas o potencial de contaminar seus parceiros sexuais Além de fazer a prevenção da doença, eliminando os pontos de água parada (os famosos criadores dos ovos do mosquito), uso de repelentes, cortinados, é necessário fazer uso de preservativos por pelo menos 40 dias após o início dos sintomas ou após o diagnóstico da doença em homens contaminados pelo vírus da dengue. Vale também para as doenças zika e chikungunya

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

SEXO NO FUTURO.

Com certeza o futuro reserva boas surpresas quanto à atividade sexual dos seres humanos.A tecnologia vai inovar a forma do prazer sexual. No cenário em constante evolução da tecnologia, o seu impacto em vários aspectos da vida humana é inegável, e o domínio da sexualidade não é exceção. À medida que navegamos no século XXI, inovações como a realidade virtual (RV), os robôs sexuais e os brinquedos sexuais inteligentes estão a remodelar/remodelarão a forma como os indivíduos experienciam e expressam a sua sexualidade. É importante aprofundar as implicações destas tecnologias, explorando os seus potenciais impactos na intimidade, nos relacionamentos e nas normas sociais. Realidade Virtual: Uma Nova Fronteira para a Intimidade A realidade virtual já está se tornando popular quando se trata de jogos e entretenimento, e agora está entrando no reino da intimidade sexual. A tecnologia RV oferece aos usuários uma experiência imersiva ao criar um ambiente virtual que envolve vários sentidos. No contexto da sexualidade, a RV tem o potencial de redefinir a intimidade, fornecendo uma plataforma para casais distantes se conectarem de maneiras anteriormente inimagináveis. As plataformas habilitadas para RV permitem que os usuários criem avatares, promovendo uma sensação de presença e proximidade, apesar da separação física. Além disso, a realidade virtual foi integrada à indústria do entretenimento adulto, oferecendo aos usuários uma experiência mais imersiva e personalizada. Embora isto levante questões sobre o impacto potencial nas relações do mundo real, os proponentes argumentam que a RV pode ser uma ferramenta de exploração e fantasia dentro dos limites das relações consensuais. Robôs sexuais: companheiros artificiais na era digital O surgimento dos robôs sexuais introduz uma nova dimensão no discurso sobre tecnologia e sexualidade. Essas máquinas são projetadas para imitar o toque humano, o companheirismo e a intimidade. Embora ainda esteja em seus estágios iniciais, o desenvolvimento de robôs sexuais gerou debates sobre considerações éticas, consentimento e possíveis implicações nas relações humanas. Os defensores argumentam que os robôs sexuais poderiam fornecer companhia a indivíduos com interações sociais limitadas ou àqueles que lutam para formar relacionamentos tradicionais. No entanto, os críticos expressam preocupações sobre a objectificação da forma humana, o potencial reforço de padrões de beleza irrealistas e o impacto nas relações interpessoais. À medida que estas tecnologias continuam a avançar, as normas sociais serão inevitavelmente desafiadas, exigindo uma análise e regulamentação cuidadosas. Brinquedos sexuais inteligentes: aumentando o prazer e a conectividade Hoje em dia, até os brinquedos sexuais estão se tornando mais inteligentes. Os brinquedos sexuais inteligentes são equipados com recursos de conectividade, permitindo aos usuários controlar e personalizar suas experiências por meio de aplicativos de smartphones ou outros dispositivos. Essas inovações permitem que casais distantes mantenham uma sensação de intimidade por meio de experiências compartilhadas de uso de brinquedos sexuais inteligentes conectados ou controlados por seu parceiro. Embora a integração da tecnologia nos brinquedos sexuais tenha as suas vantagens, também levanta preocupações sobre privacidade e segurança. À medida que estes dispositivos recolhem e armazenam dados dos utilizadores, são necessárias medidas robustas de cibersegurança para proteger as informações sensíveis dos indivíduos. Encontrar um equilíbrio entre conectividade e segurança será crucial à medida que os brinquedos sexuais inteligentes se tornam mais predominantes. Conclusão O futuro do sexo está inegavelmente interligado com os rápidos avanços da tecnologia. A realidade virtual, os robôs sexuais e os brinquedos sexuais inteligentes oferecem novas possibilidades para os indivíduos explorarem e expressarem a sua sexualidade. No entanto, à medida que estas tecnologias continuam a evoluir, é essencial abordar considerações éticas, questões de privacidade e o seu impacto nas relações interpessoais.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

QUAL PERCENTAGEM DE HOMENS ESTÁ SATISFEITA COM O TAMANHO DO PRÓPRIO PÊNIS?

Se você já desejou que seu pênis tivesse um tamanho diferente, você não está sozinho. Embora não exista uma única percentagem definitiva de homens que estejam satisfeitos com o tamanho do seu pénis (uma vez que isto pode mudar ao longo do tempo e através de diferentes estudos), vários estudos sugerem que uma parte substancial dos homens tem preocupações sobre o tamanho do seu pénis e pode não fique inteiramente satisfeito. É importante observar que a satisfação com o tamanho do pênis pode variar muito entre os homens e é influenciada por fatores culturais, pessoais e psicológicos. No entanto, um estudo publicado no British Journal of Urology International em 2015 entrevistou 15.521 homens de todo o mundo e descobriu que apenas 55% dos homens estavam satisfeitos com o tamanho do seu pénis. Isto sugere que uma parcela significativa dos homens tinha preocupações ou insatisfação com o tamanho do pênis. Outro estudo publicado na JAMA Network Open em 2019 entrevistou 4.109 homens nos Estados Unidos e descobriu que aproximadamente 26,4% dos homens estavam insatisfeitos com o tamanho do pênis. Este estudo oferece uma perspetiva diferente, com uma percentagem mais baixa de homens a expressar preocupação com o seu tamanho em comparação com o estudo internacional. Ainda assim, descobriu-se que uma parcela considerável de homens estava insatisfeita com o tamanho do seu pênis. As preocupações com o tamanho do pénis podem ser uma fonte significativa de ansiedade, afetando a autoestima e o bem-estar geral dos indivíduos. Como tal, vale a pena explorar os factores que podem influenciar os sentimentos de uma pessoa sobre o tamanho do seu pénis. A seguir estão alguns dos fatores mais comuns. 1- Meios de Comunicação Social e Cultura: A representação que os meios de comunicação social fazem dos padrões corporais idealizados, incluindo o tamanho do pénis, pode ter um impacto significativo nas percepções de adequação. Particularmente na pornografia moderna, homens com pênis maiores que a média são repetidamente exibidos. Esses padrões podem levar a expectativas irrealistas e ao aumento da insatisfação entre as pessoas com pênis. 2- Comparações Sociais e de Pares: Os homens podem comparar o seu próprio tamanho com o dos outros, seja através de conversas explícitas ou indiretamente através de materiais pornográficos. Essas comparações podem contribuir para sentimentos de inadequação. 3- Autoestima e imagem corporal: A autoestima individual e a imagem corporal desempenham um papel crítico na forma como a pessoa percebe o tamanho do pênis. Aqueles com maior autoestima podem ter maior probabilidade de se sentirem satisfeitos, enquanto aqueles com menor autoestima podem ser mais propensos à insatisfação. 4- Função Sexual: A funcionalidade e o desempenho sexual são frequentemente mais importantes para a satisfação sexual do que o tamanho. Homens que vivenciam experiências sexuais positivas podem estar menos preocupados com o tamanho. No final, a questão de saber qual a percentagem de homens que estão satisfeitos com o tamanho do seu pénis é complexa, com percentagens variadas relatadas em diferentes estudos. Independentemente disso, estes resultados sugerem que um número significativo de homens pode ter preocupações ou insatisfação com o tamanho do seu pénis. É importante que os indivíduos reconheçam que a autoestima saudável, a comunicação aberta com os parceiros, a renúncia à comparação e a manutenção de uma atitude positiva em relação ao próprio corpo podem ter um impacto positivo na satisfação e no bem-estar geral. Embora as preocupações com o tamanho do pênis sejam comuns, uma vida sexual e relacionamentos pessoais gratificantes e gratificantes são mais do que o tamanho dos órgãos genitais.