"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Transplante de pênis.

Sim, o transplante de pênis é possível e já foi realizado algumas vezes. Os pacientes que necessitaram desse tipo de transplante foram vítimas de acidentes que acometeram o pênis e os doadores foram cadáveres, respeitando compatibilidade de sangue, cor e idade. Como há risco de rejeição, é necessário o tratamento para minimizar os riscos desse insucesso. A cirurgia é bem complexa pois o cirurgião precisa reconstruir uma complexa rede de nervos e vasos sanguíneos.

O primeiro caso realizado foi em 2014 na África do Sul, em seguida em 2017 nos Estados Unidos e de novo na África do Sul em 2017. Há relato de um caso na China em 2006, mas devido à incapacidade do receptor aceitar a nova condição, o enxerto foi retirado. Os pacientes referiram normalização da micção e da atividade de ereção que variou entre meses e anos. Um deles já engravidou a parceira.

Esse tipo de transplante ainda é um procedimento muito novo e muito ainda há para se aprender e evoluir. Em 2018 foi relatado um transplante nos Estados Unidos de pênis e escroto, sem os testículos. O procedimento ainda não é utilizado nas situações de cirurgia para mudança de sexo.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

"Jelqing" para aumento do pênis.

A técnica de Jelqing, que parece uma "ordenha do pênis", promete aumento do pênis e nada mais é do que uma "uma massagem com estiramento" do pênis com os dedos formando um círculo, como na foto ao lado, da base do pênis até o início da glande, num estado de quase ereção total.

Com a mão direita ele forma o anel, com a mão esquerda ele traciona o pênis pela glande e faz uma compressão por todo o comprimento do pênis, menos a glande, visando aumentar o fluxo de sangue para o órgão, ao mesmo tempo que exerce um alongamento com tração. Depois, inverte as mãos, ou seja, traciona com a direita e forma o anel com a esquerda para iniciar a técnica. Importante utilizar um gel, um lubrificante para facilitar a manobra de "escorregar" o anel formado com os dedos da base à extremidade do pênis, até a glande. Há homens que chegam gastar 20 minutos aplicando a técnica.

A técnica promete aumento de pelo menos 0,5cm no tamanho do pênis, mas sempre há uma expectativa maior do paciente, não parece ser eficiente e algumas complicações podem acontecer. Por exemplo, o homem pode comprimir e tracionar o pênis com muita intensidade, gerando lesões no tecido interno do órgão que ao cicatrizarem, podem causar desvios (curvaturas, afundamentos localizados) na hora da ereção, situação conhecida como Doença de Peyronie.