Este blog destina-se ao homem gay e tem como objetivo, responder às muitas dúvidas que homens gays têm em relação às doenças sexualmente transmissíveis, às doenças da próstata, aos riscos do sexo entre homens e tudo que se relaciona ao trato genital masculino. Os posts serão respostas às perguntas que frequentemene recebo de meus pacientes e leitores.
domingo, 19 de setembro de 2021
O que você deve saber sobre a circuncisão. Melhor ter um pênis cut ou uncut?
(http://uroblogay.blogspot.com.br/2013/10/cut-ou-uncut-o-que-essas-palavras-em.html). E hoje vou divulgar uma informação importante que levará os homens não circuncidados, a refletir sobre a higiene peniana.
Nos Estados Unidos é muito comum os recém nascidos passarem pela circuncisão e assim, a maioria dos homens são circuncidados. O mesmo acontece em situações religiosas, como é o caso dos judeus e muçulmanos. Já os outros povos, latinos por exemplo, só passam pela circuncisão se há a doença de fimose.
Vem sendo observado nos Estados Unidos uma diminuição na taxa dos recém nascidos que são submetidos à circuncisão. Nos anos 60 a taxa de recém nascidos submetidos à circuncisão era de 83% e nos anos 70, essa taxa caiu para 77%.
E o que isso acarretou? Um aumento na incidência de algumas doenças. Os pesquisadores concluíram que metade dos homens que não foram circuncidados, apresentarão alguma infecção em suas vidas, relacionadas à presença do excesso de pele (conhecida como prepúcio).
Cientistas comprovaram que nos pacientes não circuncidados, as taxas de infecção por bactérias e vírus, doenças sexualmente transmissíveis e até mesmo o câncer de próstata, tendem a ser mais elevadas.
Mas é importante realçar, que esse aumento da taxa tem relação com uma higiene deficiente do pênis. Então o alerta é o seguinte: você é uncut? Ou seja, não foi circuncidado? Capriche na higiene do seu pênis diariamente, principalmente após uma ejaculação. Nada de limpar a sujeira com um lenço ou papel e lavar o pênis horas depois. Leia também um post que comenta sobre hábitos saudáveis no caso das relações sexuais sem preservativos (http://uroblogay.blogspot.com.br/2013/10/cuidados-com-o-penis-numa-relacao-sem.html), muito comuns em casais monogâmicos, se é que existe algum.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Reabilitando o pênis....
domingo, 5 de setembro de 2021
Será que o sexo interfere no risco para câncer de próstata?
Será que o hábito sexual do homem interfere no risco dele para ter câncer na próstata? Trabalhos realizados desde 2018 parecem evidenciar que sim. Dados como quanto mais cedo for o início da atividade sexual do homem , a quantidade de parceiros que ele tiver e o ritmo de ejaculação, seja pelo ato sexual ou pela masturbação, têm repercussão na taxa de câncer de próstata. Vamos ao que parece ocorrer:
1) Homens que têm poucos parceiros sexuais, apresentam menor diagnóstico de câncer de próstata. O risco aumenta em 1 ponto a cada 10 parceiros diferentes que ele tenha.
2) Homens que tiveram a primeira relação sexual mais tarde também apresentam menor risco e quanto mais tarde for o início da vida sexual, menor a incidência. Ou seja, homens que tiveram sua primeira relação sexual aos 16 anos têm mais risco para ter o câncer de próstata do que os que começaram aos 21 anos. Acredita-se que quanto maior for o número de parceiros, maior a chance de adquirir uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), que sabe-se que é um fator agressivo à próstata.
3) Quanto maior o for o ritmo de ejaculação, maior o benefício. A eliminação mais frequente do sêmen ajuda a colocar para fora, substâncias que ficariam retidas na próstata mais tempo e que poderiam gerar agressão ao tecido do órgão.
Todos esses dados precisam de mais estudos para se ter uma maior certeza. Sabemos que hábitos interferem no risco para o aparecimento do câncer de próstata, além dos fatores hereditários, que estão fora do controle do homem. Hábitos que devem ser adotados para minimizar o risco de se ter um câncer na próstata:
A) Dieta equilibrada.
B) Controlar o excesso de peso.
C) Atividade física regular.
D) Parar de fumar.
E) Praticar sexo seguro, objetivando diminuir os risos para de se contrair DST.