"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Androgênios e COVID: alerta para os homens.

Nesse momento, já sabemos que homens são mais vulneráveis às formas mais graves de manifestação da COVID-19, com mais óbitos inclusive, embora as mulheres sejam mais infectadas. Cientistas então começaram uma investigação paralela para entender melhor esse fato.

Ao mesmo tempo, os cientistas observaram que homens que se encontravam em tratamento para câncer de próstata na modalidade em que é suprimida a produção de testosterona (esse hormônio favorece à progressão da doença e por isso ele é bloqueado em algumas formas de terapia, dependendo da fase do tumor de próstata), apresentavam menor incidência da COVID-19.

Ou seja, com certeza a manifestação da doença COVID-19 é facilitada na presença dos androgênios, que nas mulheres são produzidos em muito menor quantidade. Cientistas acreditam que na falta de uma vacina que possa imunizar as pessoas, tratamentos que promovam a diminuição dos androgênios possam ser um fator preventivo na evolução das formas mais graves da doença.

E aí fica uma pergunta no ar: os homens com maior tendência a ficarem carecas, muito relacionado a uma maior produção de testosterona, podem ser mais afetados pela COVID-19? Estudos que já estão sendo realizados apontam para o fato de que sim, os homens com calvície são mais vulneráveis à COVID-19.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Porque pênis podem diminuir?

A maioria dos homens se importa com o tamanho do seu pênis. Todas às vezes que posto assunto relacionado ao tamanho do pênis, o número de views às postagens batem recordes. Esse fato passa a ser um problema quando isso incomoda o paciente e às vezes o pênis apenas parece estar menor. Vou citar algumas situações que podem contribuir para a diminuição do tamanho do pênis e você notará que algumas situações são administráveis.

1) Aumento do peso corporal: quando há um acúmulo de gordura na região onde o pênis se implanta, esse excesso de tecido adiposo pode "enterrar" o pênis e em situações extremas o pênis até desaparece. Situação que se reverte com a perda de peso e às vezes até uma lipo-aspiração é necessária para a remoção da gordura em excesso. Com isso, o pênis reaparece.

2) Tabagismo: fumar altera os vasos sanguíneos e compromete a chegada do sangue nos órgãos. Como o pênis depende, e muito, de um bom fluxo de sangue, o homem que fuma pode comprometer essa dinâmica. Parar de fumar sempre ajuda.

3) Medicamentos: drogas como finasterida (muito usada para controle do crescimento da próstata e para diminuir a queda dos cabelos), dutasterida (droga com a mesma finalidade da finasterida, porém mais atual), antipsicóticos e antidepressivos podem comprometer o tamanho do pênis. Esse problema deve ser discutido com o médico prescritor antes de interromper a terapia por conta própria.

4) Envelhecimento: nesse processo há diminuição na produção da testosterona e também no fluxo de sangue. Muitas vezes ocorre lentamente e pode ser imperceptível ao homem.

5) Prostatectomia: que é a cirurgia para a retirada da glândula chamada próstata. Há medidas que podem ser tomadas logo após a cirurgia para diminuir essa possibilidade. Muitas vezes após um ano de cirurgia, o tamanho do pênis volta ao normal, mas isso não é garantido.

6) Doença de Peyronie: uma doença causada pelo aparecimento de placas no corpo do pênis, logo abaixo da pele, que tanto pode comprometer o tamanho, como a largura. Geralmente a doença é acompanhada pelo aparecimento de uma curvatura do pênis, no início dolorosa, e o tratamento na maioria das vezes é o cirúrgico. Esse tratamento pode restaurar a largura do pênis, endireita o pênis mas infelizmente compromete o tamanho.

Acho que são poucos os homens que não se incomodam com a perda do tamanho do pênis. Como visto acima, há formas que podem ser contornadas para evitar esse problema. Muitas vezes o homem acometido pela queixa tem necessidade de apoio psicológico de um profissional e/ou do parceiro.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Porque o sexo anal é tão arriscado...

O sexo anal é arriscado para quem é o penetrado, como também para quem é o penetrador, quando pensamos em Doença Sexualmente Transmissível (DST), sendo o HIV a mais preocupante.

O motivo desse risco aumentado é porque o revestimento do ânus é fino e não tem lubrificação como no meio vaginal. Por esse motivo ocorrem lacerações na região anal durante a penetração, facilitando mais a entrada dos vírus e das bactérias no corpo humano. 

Durante o ato sexual com penetração anal os parceiros entram em contato com fluidos como sangue, esperma, líquidos pré-ejaculação e da região do reto. Esses fluidos podem conter o vírus HIV, como também outras agentes que infectam e que poderiam causar doenças como gonorreia, clamídia e sífilis entre outras. Esses mesmos agentes infecciosos também podem entrar no corpo humano por fissuras nos dedos e no pênis do penetrador. 

É importante usar lubrificante para diminuir o  risco das lacerações anais e todo ato sexual deveria ser com uso de preservativos. Saber a condição de saúde do seu parceiro também pode evitar que você contraia uma DST e saiba que há tratamentos que podem minimizar o contágio pelo HIV, seja porque são administradas antes e/ou após um acidente que poderia levar ao contágio.