"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AIDS: um eterno combate!

Mais um ano chegando ao fim e mais uma vez vamos lembrar da eterna luta contra a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). O mundo inteiro está lembrando no primeiro dia de Dezembro, que é muito importante reforçar os cuidados para se combater a AIDS.

Os tratamentos avançaram muito, mas ainda é muito importante lembrar que PREVENIR O CONTÁGIO PELO VÍRUS, ainda é o melhor a ser feito.

Então, baseado nas várias perguntas que são feitas nesse blog, de como se contrai a AIDS durante um contato sexual, vou lembrar alguns pontos importantes.

1) Atrito intenso entre os genitais pode ser um risco para o contágio. Por isso que a penetração, mesmo que não haja a ejaculação, pode ser uma forma de contágio. No caso dos homens gays, o atrito do pênis com a mucosa anal já é uma forma arriscada para a transmissão. Ou seja, mesmo que o pênis seja retirado antes da ejaculação, a transmissão pode ocorrer. E analisando esse tipo de atrito, devemos supor que o atrito entre as glandes, também é uma forma arriscada para o contágio (há homens que possuem um excesso de prepúcio, pele que cobre a glande, e que encostam as pontas de suas glandes e fazem um vai e vem do prepúcio, permitindo um atrito importante entre as peles do órgãos). O atrito intenso provoca lesões na pele, invisíveis ao olho nu, por onde ocorre o contágio pelo vírus.

2) Sexo oral: são muitas as dúvidas postadas pelos leitores , sobre a transmissão nesse tipo de contato sexual. Teoricamente deveria haver eliminação de secreção com o vírus para o contágio ocorrer. Então consideramos que a eliminação do esperma na cavidade oral, pode levar a contaminação pelo fato de que no fundo da boca, no início da garganta, há uma quantidade importante de células de Langerhans e é por essas células, que o vírus entra no corpo de um ser humano.
E receber sexo oral? Nesse caso precisamos de situações mais complexas para que haja o contágio. Por exemplo: suponhamos um pênis com lesões presentes (herpes, condiloma/ HPV, úlceras, fissuras na pele) e que receba sexo oral de um indivíduo que tenha lesões semelhantes na cavidade oral. Sabemos que a presença de lesões sexualmente transmissíveis, aumenta o risco para a transmissão do HIV, desde que presente num dos indivíduos. Isso é um tipo de risco. No caso de indivíduos que se apresentem com a pele dessas regiões sã, não creio que a transmissão possa ocorrer.
E quanto ao liquido de lubrificação que sai do pênis antes da ejaculação? Teoricamente há vírus nessa secreção também. Mas não se sabe se em quantidade suficiente para o contágio.

3) A manipulação dos genitais. Teoricamente não é uma forma de contágio, já que o vírus HIV requer maior intimidade e contatos mais intensos para se transmitir. Mas se é possível nesse tipo de manipulação transmitir o vírus da Herpes, então teoricamente há o risco para que o mesmo aconteça com o HIV conjuntamente.

Muito importante informar que a transmissão do HIV tem relação com múltiplas exposições a um único ou a múltiplos parceiros contaminados. É importante salientar que a decisão de abandonar o uso de preservativos nas diversas formas do ato sexual, é uma decisão sua. Às vezes, um acidente. Então é importante que o homem gay se avalie estar ou não frequentemente exposto e procurar auxílio sempre. E lembrar que pelo menos uma vez por ano, deve realizar um check up, como já foi abordado num post publicado neste blog (http://uroblogay.blogspot.com.br/2013/10/check-up-exames-urologicos-que-todo.html)

Use preservativos nos atos sexuais! Essa é ainda a melhor forma de se prevenir do contágio pelo vírus HIV.

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