"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Tratamento da Impotência Sexual Com Terapia de Ondas de Choque Com Baixa Intensidade

A terapia de ondas externas de choque é muito indicada para o tratamento dos cálculos renais. Há hoje a possibilidade de usar essa terapia de ondas de choque externas, porém com intensidade bem mais baixa que aquela aplicada para fragmentas os cálculos renais, objetivando fragmentar calcificações em vasos sanguíneos e consequente melhora do fluxo de sangue. O uso de drogas da classe de inibidores da fosfodiesterase-5 trouxe uma melhora muito importante no tratamento da impotência sexual, decorrente de problemas com o fluxo de sangue no pênis causada por mau funcionamento dos vasos sanguíneos. Trabalhos feitos recentemente associaram a terapia desses inibidores com a terapia de ondas externas de choque com baixa intensidade, visando melhorar todo esse processo de fluxo sanguíneo, envolvido no processo da ereção peniana. Ainda há muito que se provar se realmente a terapia com ondas de choque de baixa intensidade traz melhora à qualidade de ereção. Seja usando-a isoladamente ou associada a outras terapias que já oferecem bons resultados, como o caso da terapia com os inibidores da fosfodiesterase-5 (sildenafila, tadalafila entre outras). Trabalho recente usando a terapia de choque isoladamente e associada à terapia com tadalafila trouxe resultados animadores. Os pacientes tinham que ter bons resultados à terapia com a tadalafila, não poderiam usar outras formas de terapia além dessa e teriam que registrar dados dos atos sexuais que ocorreriam durante a coleta de informações. Uma tabela que se utiliza com o objetivo de "titular" o grau de dificuldade para a ereção, a IIEF-EF, foi usada no início do trabalho e algumas vezes após determinados períodos de terapia. Em todos os momentos, os pacientes que fizeram a terapia combinada relataram melhores resultados, do que aqueles que usaram a terapia com ondas de choque externas de baixa intensidade isoladamente. Nenhum dos pacientes, de qualquer grupo, relatou efeitos colaterais. Os autores concordam que mais trabalhos são necessários para que se criem evidências científicas necessárias à adoção desse tipo de terapia. Mas que é uma boa notícia, sem dúvida é.

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