"O MAL SÓ TRIUNFA QUANDO OS HOMENS DE BEM NADA FAZEM". Edmund Burke.

domingo, 16 de junho de 2024

EJACULAÇÃO PRECOCE: A ANATOMIA DO PÊNIS PODE SER UM FATOR!

A ejaculação precoce (PE), uma condição em que um homem ejacula mais cedo do que ele ou sua parceira gostaria durante a atividade sexual (em menos de 2-3 minutos), afeta muitos homens globalmente. No entanto, suas causas não são totalmente claras. Vários fatores, tanto físicos quanto psicológicos, contribuem para a EP. Pesquisas anteriores exploraram ligações entre EP e atributos físicos, como comprimento do pênis e cicatrizes de circuncisão, mas não analisaram terminações nervosas na cabeça do pênis ou glande. O ultrassom peniano, comumente usado para outros problemas de saúde sexual, como a doença de Peyronie e a disfunção erétil, também pode lançar luz sobre a PE. Os autores de um novo estudo levantaram a hipótese de que, à medida que o volume da glande aumenta, também pode haver probabilidade de EP, potencialmente ligada às terminações nervosas na cabeça do pênis. Em seu estudo, os autores buscaram usar a ultrassonografia peniana para investigar essa conexão pela primeira vez. Este estudo investigou PE em 140 homens heterossexuais sexualmente ativos com idades entre 18 e 62 anos. Os participantes foram divididos igualmente em um grupo de estudo de homens que haviam sido diagnosticados com PE em um ambulatório entre junho de 2021 e junho de 2022 e um grupo controle de homens sem problemas de ejaculação. Entre o grupo de EF, 20 tinham EP ao longo da vida e 50 haviam adquirido EP. Os pesquisadores mediram várias características físicas dos participantes, incluindo comprimento e perímetro peniano, usando ultrassom peniano. A PE foi avaliada por meio de tempos de latência de ejaculação autorreferidos e questionários validados. Além disso, a rigidez peniana foi avaliada por meio de ultrassonografia com Doppler e elastografia. Embora o comprimento e a circunferência peniana não tenham diferido significativamente entre os grupos, o volume peniano da glande foi maior no grupo de EF vitalícia do que nos grupos de EF adquirido e controle. A análise de regressão logística mostrou que o maior volume da glande aumentou o risco de EP ao longo da vida em comparação com os grupos PE adquirida e controle. Este estudo destaca uma associação significativa entre PE ao longo da vida e maior volume da glande, sugerindo uma ligação potencial entre o tamanho da glande e a PE ao longo da vida. Embora a elastografia peniana não tenha encontrado relação direta entre rigidez tecidual e EP, estudos anteriores sugerem hipersensibilidade peniana como uma possível causa.
Apesar das limitações, este estudo ressalta a importância de novas pesquisas, especialmente com testes neurológicos, para validar esses achados e compreender os complexos mecanismos da ejaculação precoce. Esses achados também sugerem que as técnicas de ultrassom podem auxiliar no diagnóstico e compreensão da EP, potencialmente levando a melhores abordagens de tratamento.

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