É um medicamento que deve ser administrado diariamente e que não está livre de efeitos colaterais, como diarréia, vômitos, náuseas e tontura, mas que diminui em até 44% a chance de contaminação pelo vírus HIV.
A droga pode ser administrada às pessoas de um grupo de risco, como é o caso dos homens gays, para prostitutas e casais sorodiscordantes (quando apenas um deles é HIV positivo).
O problema é que com essa nova opção de prevenção, muitos homens gays deixam de tomar "as tais medidas preventivas", que é o uso de preservativos no ato sexual.
E muitas vezes não seguem corretamente a terapia com a droga e assim, acabam se expondo mais.
Muitos homens que já faziam sexo sem preservativo antes do lançamento do Truvada, admitem que hoje em dia utilizam menos ainda. E realmente foi constatado um ligeiro aumento nas taxas de contaminação, num estudo realizado nos Estados Unidos em 2011.
Então você deve pensar no Truvada como uma ajuda para não contrair o vírus HIV e não como uma opção para largar o uso da prevenção com o preservativo.
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